Qeletrotech o  melhor software para criação de projetos elétricos.

Link para download :

http://cienciasdaeletrica.blogspot.com/2014/02/download-qelectrotech-portugues.html

Grafeno. Mais forte que o aço, transparente como o vidro, flexivel como o acrilico, e condutor como o cobre!

Grafeno. Mais forte que o aço, transparente como o vidro, flexivel como o acrilico, e condutor como o cobre!

  Dificil de acreditar em tantas qualidades em um unico material, porém o Grafeno, é exatamente tudo isso pois é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante. Basicamente, o grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite, com a diferença de que possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de carbono.

   O grafeno é uma folha plana de átomos de carbono em ligação sp2 densamente compactados e com espessura de apenas um átomo, reunidos em uma estrutura cristalina hexagonal. O nome vem de grafite + -eno; o grafite em si consiste de múltiplas folhas arranjadas uma sobre a outra. O nome grafeno foi apresentado pela primeira vez em 1987 por S. Mouras e colaboradores enquanto estudavam as camadas de grafite intercaladas por compostos.

   Na prática, o grafeno é o material mais forte, mais leve e mais fino (espessura de um átomo) que existe. Para se ter ideia, 3 milhões de camadas de grafeno empilhadas têm altura de apenas 1 milímetro.

   Mais recentemente, empresas de semicondutores realizaram testes a fim de substituir o silício pelo grafeno devido à sua altíssima eficiência em comparação ao silício.

   Em teoria, um processador, ou até mesmo um circuito integrado, poderia chegar a mais de 500 GHz. O silício, por sua vez, trabalha abaixo de 5 GHz. O uso de grafeno proporcionaria equipamentos cada vez mais compactos, rápidos e eficientes, mas o grafeno é tão bom condutor que ainda não se sabe como fazer com que pare de conduzir, formando assim o sistema binário.

   

Representação gráfica do grafeno, um retículo hexagonal feito inteiramente de átomos de carbono.

   Um grupo de cientistas chineses, liderados por Qunweu Tang, Xiaopeng Wang, Peishi Yang e Benlin He, desenvolveu uma placa fotovoltaica que é capaz de produzir energia a partir dos raios solares e também pelas gotas de chuva, sendo eficiente independente das condições climáticas, graças ao grafeno.

    A outras aplicações previstas para o grafeno, são em telas de computadores e tablets e na fabricação de super capacitores que carregam 100x mais rápidos. 

Qual a quantidade correta de fita isolante?

Qual a quantidade correta de fita isolante? 

   O uso da fita isolante em uma instalação elétrica, é quase inevitável, apesar de atualmente existirem inúmeros conectores que possibilitam as emendas ou conexões sem necessitar do uso de fita isolante ou outro isolante adicional. Mas além do custo elevado, ainda há quem prefere o uso da fita isolante. 

   Saber qual modelo de fita utilizar, é importante antes de entender como utiliza-la. A empresa que domina hoje no mercado brasileiro na qualidade de fita isolante é a 3M. Que possui uma tecnologia que quem trabalha na área conhece e aprova. Temos também as fitas isolantes da Tigre, que se classificam em Classe A, B, C e D.  Para maiores descrição das fitas Tigre clique aqui.

    A 3M tem em seu catalogo as Fitas 33+ , Imperial e a 23BR (alta fusão). Tomando como as fitas da 3M, temos que observar a aplicação de cada modelo, a 33+ é de uso profissional, com ótima durabilidade a Imperial para uso residencial e pequenos reparos, e a de Alta fusão além de ser de uso para Alta tensão, até 69.000V, também é muito bem aplicada quando se precisa de uma ótima isolação contra umidade. Lembrando que a fita de alta fusão, não possui adesivo, é necessário a ultima camada com a 33+.  

 Já as fitas coloridas que encontramos no mercado, é sempre bom lembrar que não é para aplicação como isolação, e sim para demarcação de cabos, barramentos e outros itens. Pois não atendem a norma ABNT NBR NM 60454-3-1.

  A NBR-5410 no item 6.2.11.1.11 deixa bem claro: 'Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas, não se admitindo emendas e derivações senão no interior das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem ser enfiados em eletrodutos."

   

  Agora quanto a aplicação da quantidade de fita isolante deve ser utilizada, devemos lembrar que a fita irá exercer a função da capa do fio que foi retirada. A 3+ recomenda 2 voltas sendo postas de forma a cobrir 50% da camada de baixo, e 1 volta cobrindo 100% da camada de baixo. Claro que dependendo da área e da exposição nada impede o uso de uma ou duas voltas adicionais, o importante é sempre respeitar o minimo de camadas, e seguir os seguintes passos: 

1 - Certifique-se que todo e qualquer resíduo de óleo ou graxa que houver na área onde for aplicada a fita foi removido.

2 - Cubra a área a ser protegida sempre aplicando 50% da camada superior da fita sobre a inferior, efetuando uma sobreposição de camadas do material. 

3 - Tracione a fita, exercendo uma leve pressão sobre o material que já foi aplicado. Isso implica em um recobrimento seguro e livre de vazios.

   Abaixo temos a lista de modelos de fita da 3M:

•      33+  - Uso profissional.

• Única fita do mercado que suporta 105°C
• Alta durabilidade, pois não desgruda e não resseca ao longo dos anos
• Flexibilidade superior mesmo com movimentos bruscos de dilatação e contração dos fios
•  Isolação de fios e cabos elétricos em geral até 750 V; 
• Espessura 0,19mm 

Link da 3M 33+ - clique aqui

•   Imperial - Pequenos reparos elétricos domésticos; - Conserto de eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos etc; - Reforço em cabos de ferramentas.

Temperatura Máxima de Operação 90ºC

Boa flexibilidade e conformabilidade

Resistente a raios ultravioletas

Fácil de aplicar e manusear

Reduz a vunerabilidade

Retardante a chama

Exepessura 0,13mm

Link da 3M imperial - clique aqui

• 23BR alta fusão - uso para alta tensão.

Fita de alta isolação para emendas e terminações de cabos de baixa,média e alta voltagem

• Atua como isolante elétrico nas emendas e terminações de cabos que possam atingir a temperatura de 90° C
• Pode ser alongada em até 100% para proporcionar isolação inviolável
• Isolação primária e vedação em emendas, conexões e instalação de acessórios em fios e cabos com classes de tensão de até 69.000 V; 
•  Vedação contra penetração de umidade pelas pontas dos cabos elétricos durante e após a instalação de acessórios (emendas, terminais e terminações);
• Expessura 0,76mm

link para 3M 23BR - clique aqui

Como escolher a ferramenta correta para seu trabalho?!

Como escolher a ferramenta correta para seu trabalho?!

   Todos aqueles que estão iniciando uma vida profissional, devem sempre saber o quanto é importante o uso da ferramenta correta, e o mais importante o uso correto.

   Em um mundo em que temos novas ferramentas e novas marcas lançadas no mercado constantemente, quase que semanalmente. Temos que ter sempre a atenção de não cair em ciladas com propagandas que prometem milagres e não tem a qualidade ou a eficiência que prometem. Mas também nunca devemos descartas as novas marcas que surgem, ou aquelas que são desconhecidas, pois podem surpreender pela qualidade. Algumas marcas pequenas se preocupam de mais com qualidade, e possuem uma auditoria muito rígida para garantir a qualidade do seu produto devido a prezarem muito pelo nome e reputação, enquanto algumas grandes e conhecidas marcas, apenas visam os lucros, e sabem que caso ocorra algum falha apenas farão um recall e pronto, estará todo resolvido.

   A avaliação inicial que deve ser feita antes de se adquirir uma ferramenta é:

• ·         Tipo de aplicação (hobby ou profissional)
• ·         O quanto à ferramenta representa a segurança da execução do serviço;
• ·         A importância da ferramenta na qualidade do serviço;
• ·         O ganho de tempo que a ferramenta representa;
• ·         O custo adicional da ferramenta ao projeto;

 

    Tipo de aplicação (hobby ou profissional)

    Avaliar antes de tudo o tipo de aplicação é essencial para saber qual a melhor opção, claro que muitas pessoas que mesmo adquirindo a ferramenta para uso de hobby gostam de ter a melhor a mais moderna ferramenta, mesmo que só utilizem uma vez por ano. Mas tem pessoas que não se interessam em ter a melhor ferramenta, apenas se preocupam em executar o serviço.

   Mas quando se fala em uso profissional, é de extrema importância que se observe se a ferramenta é dedicada ao uso profissional. Primeiro porque o próprio fabricante seguindo os padrões exigidos pelo INMETRO e por outras normas especifica se o uso da mesma é próprio para o uso profissional. Pois as ferramentas para uso profissional tem que atender a qualidade e segurança exigidas pela norma, para que não cause um acidente de trabalho, além da durabilidade dos materiais aplicados serem maior.

   O quanto à ferramenta representa a segurança da execução do serviço

   Após definir o tipo de uso da ferramenta, esse é sem duvida o passo mais importante na escolha da ferramenta, pois sua segurança, saúde e bem estar podem ser alterados por uma ferramenta inadequada, ou mesmo o uso incorreto.

  Não deveria precisar ser dito isso, mas muitas pessoas se esquecem do quanto esse fator é importante, diante de muitos casos de acidentes alguns de grau gravíssimos.

  Com uma breve pesquisa hoje na internet teremos inúmeros acidentes com ferramentas elétricas e manuais, e mesmo perguntando a alguns colegas provavelmente terão história para contar de acidentes que sofreram ou presenciaram.

  O importante é sempre se lembrar, você depende da sua saúde, e também do bem estar como, por exemplo, o uso de ferramentas que emitem muito ruído, sons muito alto, e ergonomia desconfortável ou que causam alguma sequela.

  Por isso além de avaliar a qualidade da ferramenta para a sua segurança, jamais pode se esquecer do uso dos EPI’s.  A ferramenta deve sempre conter o selo do INMETRO, não compre e não use se a mesma não tiver!

   A importância da ferramenta na qualidade do serviço

   Muitas vezes a satisfação de ter uma ferramenta bonita, ou de marca conhecida é maior do que a real necessidade de ser de tão boa qualidade assim. Por isso é necessária avaliar o quanto a ferramenta irá definir na qualidade final do trabalho, como por exemplo, um alicate de crimprar terminal irá definir na qualidade como que o terminal foi prensado, evitando folgas, mau contato e mesmo o acabamento.

  Algumas são de tão pouca importância na qualidade que se atenderem a segurança necessária não há motivo para investimento alto. Mas mesmo não sendo de tanta precisão é bom ter em mente que nunca se deve improvisar ferramentas, pois podem representar um alto risco para falhas na execução, além de riscos de segurança. E algumas empresas, que seguem a risco a segurança do trabalho, com certeza o técnico de segurança irá paralisar seu trabalho e até mesmo pedir que se retire de dentro da empresa, e terá sanções como demissão ou a não permissão de entrar novamente naquela empresa para prestar serviço.

   O ganho de tempo que a ferramenta representa

  Esse fator deve ser muito bem analisado, alguns processos exigem sim uma ferramenta de qualidade, mas as mesmas podem causar o ganho de tempo ou uma demora maior na execução do serviço. Como, por exemplo, o uso de um torquimetro, alguns processos exigem que seja feito o ultimo aperto com um torquimetro, porém a consequência será um tempo maior na execução do serviço.

  Mas em geral uma ferramenta de qualidade e bem aplicada resultam em um ganho de tempo na execução do serviço, um dos maiores exemplos é uso de uma parafusadeira, seu uso resulta em um ganho inestimável de tempo comparado ao aperto manual de parafusos.

  

   O custo adicional da ferramenta ao projeto

   Principalmente se a ferramenta tem uma aplicação muito especifica, ou será utilizada poucas vezes ou até mesmo uma única vez. Pode representar um custo muito elevado para o projeto, ou até ficar inviável.

  Para isso temos algumas opções, como a locação ou até buscar alguém que empreste para o uso especifico. Temos que muitas vezes aprender a trabalhar em equipe, não é porque a outra empresa ou o outro profissional é seu concorrente, que não podemos compartilhar, afinal o que buscamos é resultado que muitas vezes inclui economizar para obter um bom lucro.

   Mas além do custo que aquisição da ferramenta pode representar no custo final do projeto, o uso de uma ferramenta inadequada ou de baixa qualidade também pode representar um custo adicional que não há como prever, como falhar, defeitos e perda de componentes. Necessitando da reposição.

  Para que tudo isso citado acima seja avaliado e aplicado, é fundamental pesquisar a repeito da ferramenta, ler o manual, consultar o fabricante, procurar em sites de reclamações e perguntar a colegas e outros profissionais que tem experiências de uso.

  Lembre-se sempre, um bom profissional faz um bom trabalho, e para isso usa de forma correta uma boa ferramenta.

IP 65 ou 67? Qual a importancia?

IP 65, 67?  Oque é? Qual a importância? 

  Primeira mente vamos entender oque significa "IP". 

  O IP classifica o grau de proteção do equipamento.

"Níveis de classes de proteção IP ou grau de proteção IP são padrões internacionais definidos pela norma IEC 60529 para classificar e avaliar o grau de proteção de produtos eletrônicos fornecidos contra intrusão (partes do corpo como mãos e dedos), poeira, contato acidental e água. É publicada pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC)."

  

  Ou seja, a classificação do grau de IP ou grau de isolação do equipamento, indicará a correta aplicação conforme o ambiente em questão. O código que define o grau de proteção IP é composto por 3 dígitos. O primeiro se refere às partículas sólidas, o segundo ao meio líquido e o terceiro à resistência ao impacto mecânico (deixou de ser utilizado).

  Existe uma tabela que padroniza esses valores: 

Primeiro dígito:

• 0 - Não protegido
• 1 - Proteção contra objetos sólidos com 50 mm de diâmetro ou mais
• 2 - Proteção contra objetos sólidos com 12,5 mm de diâmetro ou mais
• 3 - Proteção contra objetos sólidos com 2,5 mm de diâmetro ou mais
• 4 - Proteção contra objetos sólidos com 1,0 mm de diâmetro ou mais
• 5 - Proteção contra poeira
• 6 - À prova de poeira

Segundo dígito:

• 0 - Não protegido
• 1 - Protegido contra gotas que caiam na vertical
• 2 - Protegido contra gotas que caiam na vertical com corpo inclinado a até 15°
• 3 - Protegido contra borrifo de água
• 4 - Protegido contra jorro de água
• 5 - Protegido contra jatos de água
• 6 - Protegido contra jatos potentes de água
• 7 - Protegido contra imersão temporária em água de até 1 metro por 30minutos
• 8 - Protegido contra a imersão contínua em água
• 9K - Protegido contra água proveniente de jatos de vapor e alta pressão

Exemplo: 

 - luminária led com isolação IP65 

         primeiro digito = 6 - À prova de poeira

         segundo digito = 5 - Protegido contra jatos de água

- tomada com isolação IP67

        primeiro digito = 6 - À prova de poeira

        segundo digito = 7 - Protegido contra imersão temporária em água de até 1 metro por 30minutos.

Os passos mais importantes para uma instalação elétrica!

 Os passos mais importantes para uma instalação elétrica! 

   A instalação elétrica é um dos mais fundamentais passos em uma obra, assim como poucas coisas hoje funcionam sem eletricidade, a instalação elétrica também representa um alto risco para a obra. Por isso deve ser sempre muito bem executada, e abaixo segue os principais passos que devem ser seguidos e respeitados para que seja bem executada com segurança e não apenas funcione mas sim que funcione pelo tempo que permanecer instalada com a devida manutenção! 

• O projeto

   Assim como em todos os seguimentos da engenharia, a elétrica não foge disso, é sempre muito importante que uma instalação elétrica comece pelo projeto elétrico. Pois é no projeto que temos a chance de analisar e calcular os circuitos, demanda, material a ser utilizado, quais normas serão aplicadas, ferramentas que serão necessárias. Além do que o projeto elétrico cria um histórico, que poderá ser consultado futuramente por outro eletricista que venha fazer alguma manutenção ou modificação. Além do que em grande parte dos casos a concessionária de energia pede o projeto elétrico com o calculo de demanda para aprovação da entrega de energia no padrão de entrada. 

   Um projeto bem feito sempre deve respeitar as normas vigentes, e sempre atualizadas, observando a aplicação da instalação elétrica: 

• residêncial
• industrial 
• comercial 

   Lembrando que para cada uma dessas opções acima existe um item da norma que diferencia a forma como será executada a instalação, o material, as normas e equipamentos de segurança a serem aplicados

    O projeto sempre deve conter:

• diagrama unifilar ou multifilar 
• calculo de demanda 
• data da execução 
• normas aplicadas
• dimensionamento do material usado 

  Estes itens são de extrema importância no projeto, como disse antes, alguns para a execução e outros apenas para consultas futuras. Como por exemplo o calculo de demanda é muito importante para uma futura modificação, o eletricista saber qual a capacidade instalada, oque foi retirado da obra e o que entrará de carga a mais.

  A data da execução, também é de extrema importância, para se ter a exata data de validade dos componentes e o prazo que se deve realizar a manutenção preventiva.
  Sempre deve ser devidamente observado as normas vigentes, pois elas existem porque muitas pessoas passaram muito tempo estudando a melhor forma como deve ser feita, e o material a ser aplicado, para segurança e bom funcionamento. Por isso nunca tente economizar um material ou encurtar ou bular algo, pois pode ser fatal para uma vida, ou para sua carreira. 

• A execução 

   A execução sempre deve ser feita por um profissional qualificado, lembrando que qualificado não significa experiente, a experiência apenas ajudará um profissional a realizar sua tarefa com mais agilidade, sem precisar consultar a alguém ou algum tutorial. Mas isso não quer dizer que um recém formado não possa executar um ótimo trabalho, muito pelo contrário, muita das vezes o realiza com mais atenção tomando cuidado em cumprir todos os itens da norma, os itens de segurança e o uso das ferramentas de forma correta. 

   Durante a execução é sempre importante cumprir os seguintes passos: 

• Seguir exatamente o projeto 
• Seguir as normas de segurança 
• Utilizar as ferramentas corretas e de forma correta
• Sempre sinalizar o local de trabalho 
• Realizar testes finais

   A execução é sem duvida o passo mais importante para uma instalação bem feita e segura, por isso deve sempre ser seguido o projeto, e caso não seja possível o projeto deve ser reanalisado e modificado. Nunca fazer uma alteração durante a execução e não modificar no projeto, esse é um dos principais erros que se comentem e causam grandes acidentes e problemas futuros. 

  É sempre bom lembrar que as normas regulamentadoras (NBR) são diferentes das Nr's. As NBR como a NBR5410, regulamenta a forma como deve ser executada a instalação, especificando dimensões, tipo de material, quantidade e etc. Enquanto as Nr's como a NR10 que regulamenta a forma como o eletricista deve realizar o serviço, observando a segurança sua, das pessoas envolvidas e da instalação. Por isso, por mais inteligente que você seja, ou por mais experiência que tenha, nunca tente fazer o serviço de outra forma, isso pode custar sua carreira, sua vida ou de outra pessoa. 

 Agradeço a todos, pela breve leitura, enviem questões, duvidas ou sugestões para que possamos compartilhar ainda mais informações para o bem de todos!

  
 

Motor de passo

MOTOR DE PASSO 

O motor de passo (“Stepper Motor” ou “Step Motor”), pode-se dizer, que se trata de um transdutor que converte pulsos elétricos em movimento mecânico de rotação. A rotação do eixo do motor é caracterizada por um especifico ângulo incremental de passo para cada pulso de excitação. Esse ângulo incremental é repetido precisamente a cada pulso, gerado por um circuito excitador apropriado. O erro que possa existir num determinado ângulo incremental, é geralmente menor que 5%, sendo este erro não acumulativo. O resultado é preciso e de movimento fixo, sendo que a cada pulso tem-se o movimento de um único ângulo incremental de passo, o que possibilita um eficiente controle de posição.

 Sendo assim, o motor de passo possibilita um controle de velocidade, direção e distância, podendo em certos casos, dispensar o controle em malha fechada (ou realimentação), bastando para tal que o torque produzido pelo motor seja suficiente para movimentar a carga acoplada. O circuito excitador é constituído por um circuito sequencial (controlador) e um estágio amplificador de saída (driver). O circuito seqüencial pode ser projetado para que o motor gire seu ângulo incremental de passo a cada pulso na sua entrada, ou para que o motor gire apenas meio ângulo de passo.

Um motor de passos gira em um ângulo de passo fixo, assim como o ponteiro dos segundos de um relógio. Esse ângulo é chamado de "ângulo de passo básico".

O motor de passo é aplicado em situações de extrema precisão onde um pulso pode resultar em um movimento de frações de milimetros. 

Para enviar sinais a um motor de passo é preciso um drive ou placa especifica para cada modelo de motor devidamente parametrizada. 

Abaixo segue alguns modelos das centenas existente no mercado. 

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Encoder

 ENCODER

Um encoder é um transdutor que converte um movimento mecânico angular ou linear em uma série de pulsos analógicos ou digitais elétricos. Esses pulsos gerados podem ser usados para determinar velocidade, taxa de aceleração, distância, rotação, posição ou direção.

O encoder é dividido em absoluto e incremental, e as formas de funcionamento em ótico ou magnético. Os ENCODERS incrementais possuem um circuito eletrônico mais simples, pois visam informar velocidade e sentido de rotação, não tendo a propriedade de memorizar um posicionamento. Já o encoder absoluto pode memorizar posicionamentos, informar velocidade e sentido de rotação, sendo utilizados em aplicações de maior precisão e onde seja necessário armazenar posicionamento (como em ROBÓTICA). 

São dispositivos com altíssima precisão de sinal, podendo ser aplicado em diversas situações onde não pode haver falha, em eixos de giro continuo, como posicionador.


Exemplo de funcionamento de um encoder ópitico.

Para conseguir obter o sinal do encoder é necessário um drive especifico para cada encoder, podendo ser em placa de circuito impresso ou diretamente em um clp, até lguns Drives e inversores de frequência já vem com entradas para encoders. 

Existem centenas de modelos de encoders, abaixo segue alguns modelos mais aplicados: 

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Tacogerador

TACOGERADOR

Os TACOGERADORES são elementos eletromecânicos utilizados para informar a velocidade de rotação, gerando em sua saída uma tensão contínua proporcional à sua rotação. 

Seu funcionamento é baseado no principio do motor de corrente continua com escovas que funcionam como gerador. O campo magnético é obtido por meio de um ima permanente cujos pólos encontram-se dispostos nas faces.

Diferente dos encoders, os tacos geradores utilizam sinal analógico em suas saídas, por isso suas aplicações tem reduzido de forma muito significativa na industria em geral por serem substituídos por encoders que oferecem mais precisão e uma maior gama de aplicação. 

Tacogerador nunca deve ser confundido com motor de corrente continua, pois nunca deve ser aplicada nenhuma tensão ao um taco gerador. O par de cabos que saiem, devem ser ligados em um controlador ou receptor para receber o sinal gerado pelo tacogerador. 

Segue a baixo alguns modelos de tacogerador: 

Veja também sobre encoders. CLIQUE AQUI -- 

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Servo motor - parte 2

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